Antes de tudo, quero explicar que o vaginismo é diferente da dispareunia e da vulvodínia, já que nesses casos a pessoa consegue a penetração, mesmo que com a dor. No caso do vaginismo a penetração é impossível por causa dos espasmos da musculatura. Estima - se que somente 30% das mulheres com essa condição buscam tratamento e podemos associar isso à vergonha ou falta de conhecimento sobre o assunto.
As causas do vaginismo são desconhecidas, mas sabemos da existencia do vaginismo primário, que é relacionado ao psicológico, geralmente ligado à abusos ou educação/criação castrativa, sem conversas sobre sexo etc; e o vaginismo secundário que pode ser por experiencia real ou não, muitas vezes a mulher desenvolve o vaginismo secundário após parto.
Indepentende de qual seja o tipo, o vaginismo tem sim cura. 
Fisioterapeutas uroginecológicos podem ajudar, com sessões de radiofrequencia, que usa o calor e o eletroestimulador, além da massagem para relaxara musculatura. Combinado a isso, pode ser necessário a ajuda de um terapeuta para ajudar na quebra do ciclo do vaginismo (medo da dor que gera a dor que gera o medo). É bom que a mulher também conheça o seu corpo durante o tratamento, que vá se observando no espelho, tocando e se entendendo consigo mesma.
Sei que o vaginismo provoca queda de autoestima, vergonha, medo e ansiedade, mas o importante á saber que tem cura e procurar ajuda especializada.


P.S.: Tudo o que será postado aqui são experiencias pessoais e resultado de pesquisa feita por mim. Não sou especialista no assunto, apenas uma mulher que convive com o vaginismo e procura ajudar outras mulheres na busca da cura e da qualidade de vida, por isso, caso eu esteja falando alguma bobagem peço que me sinalizem para que eu possa me retratar.